sábado, 23 de janeiro de 2010

Up in the air



Ontem assisti meu segundo filme de 2010 e simplesmente amei.


Sabe aquele tipo de história que prende a tua atenção e faz você pensar que tudo aquilo é real, e não um simples roteiro com alguns bons atores.


Pois bem, o filme escolhido foi "Up in the air" (Amor sem escalas, mas eu prefiro o título em inglês). Se eu pudesse definir esse filme em uma palavra seria: Fantástico.


Uma história original com um elenco pequeno, mas sensacional.

George Clooney (!!) é Ryan Bingham, um consultor contratado por empresas americanas para assumir a árdua missão de demitir funcionários que já não são mais necessários. Extremamente atual, considerado a situação econômica que vivemos. Além disso, ele realiza palestras motivacionais defendendo que os relacionamentos são verdadeiros "pesos" para as pessoas, que muitas carregam o mundo nas costas ("Imaginem que vocês estão carregando uma mochila..."), algumas vezes trazendo prejuízos emocionais a todos...


Assim, ele torna-se um homem sozinho que viaja mais ou menos 3,5 mil milhas por ano (sua meta é juntar o máximo de milhas possíveis), fazendo um trabalho considerado "horrível" por muitos, mas que de certa forma, o realiza. Ele está sempre rodeado de pessoas, mas não mantém os seus relacionamentos.
Outro personagem interessante é de Natalie (Anna Kendrick); uma jovem psicóloga, que ameaça o trabalho confortável e estável de Ryan, criando uma ferramenta (olha a tecnologia aí gente!!) na qual as viagens não são mais necessárias para demitir pessoas.


Em meio a uma história romântica, ótimas tiradas sobre a vida e o mundo e imagens lindas dos Estados Unidos, o filme 'caminha' de forma natural e prazerosa.

Minha única queixa é que existe muito merchandising no filme (American Airlines, Hotel Hilton, Hertz...).


Fora isso adorei e recomendo. Me enxerguei em várias situações (inclusive adoraria ter um emprego assim, viajando para muitos lugares, dormindo em cidades diferentes. Claro que sem a parte de demitir pessoas!)


Tenho certeza que quando o filme acabar você vai pensar em muita coisa que foi dita e talvez vá perceber que realmente as coisas da vida estão "no ar", isto é, são indefinidas.

p.s: "Todos nós precisamos de um co-piloto".

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